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A direcção artística da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC) passou, recentemente, para as mãos das bailarinas Graça barroso e Liliana Mendonça, na sequência do abandono de Pedro Goucha Gomes.

Inicialmente contratado para fazer uma criação para a companhia de 18 artistas, o bailarino e coreógrafo português que fez toda a sua carreira no estrangeiro (Ballet de Stuttgart, Companhia Nacional de Danza de Espanha, Nederlands Dans Theater, etc.) acabou sendo convidado por Vasco Wellenkamp para dirigir a CPBC nos finais do ano passado.
Este fora, entretanto, nomeado director da Companhia Nacional de Bailado. 
 

Devido a problemas de ordem, essencialmente, financeira, o artista de 34 anos que recentemente apareceu nos ecrãs portugueses no filme “Fados”, de Carlos Saura, regressou ao estrangeiro, afirmando não poder continuar a gerir a companhia por falta de meios.

Liliana Mendonça, no elenco da CPBC desde do seu início, tem mantido uma actividade paralela assegurando a maioria dos desenhos dos figurinos das criações da companhia, vai agora manter os trabalhos de um grupo de bailarinos que foi, drasticamente, reduzido para um terço.

Quanto a Graça Barroso, a sua actividade - sempre ao lado de Vasco Wellenkamp -  tem sido bastante discreta após a sua reforma, como bailarina principal, do Ballet Gulbenkian. 


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